domingo, 25 de setembro de 2011

Estrelinha Eléctrico

O Real recebeu esta tarde outra das equipas que desceram de divisão na época passada e que ainda não tinha vencido. Comandado tecnicamente por José Vasques, o Eléctrico de Ponte de Sôr alinhou com Rodolfo Vacas na baliza, um trio de defesas composto por Miguel Fernandes, Hugo Lopes e Luís Carlos, Sandro na faixa direita e Rossano na esquerda, Crisanto, Pina e André Dias no miolo e Santana e Capitão Mor como homens mais adiantados. Por sua vez, a equipa anfitriã apresentou André Martins na baliza, Miguel Gonçalves à direita, o regressado de castigo Wilson à esquerda e os centrais foram Bruno Lourenço e Job. O trio do meio-campo foi composto por Kikas, Laveiras e Dino, deixando as posições mais ofensivas para Rodrigo (direita), Mota (esquerda) e Hélder Monteiro ao meio. O muito calor que se fez sentir terá influenciado o início do jogo. Nenhuma das equipa entrou assumindo o controlo das operações. Foi portanto surpreendente a forma como o Eléctrico fez o primeiro golo aos 8’. Uma jogada em que Capitão Mor cruza da direita para André Dias que, vindo de trás, bate André Martins. O golo deu confiança à equipa alentejana que esteve por cima do jogo durante os minutos seguintes. A meio da primeira parte, o Real já reequilibrara a partida, mas sem criar perigo para a baliza do Eléctrico. Pouco depois, o Real voltaria a sofrer novo revés. Numa troca de bola entre os defesas do Real, Bruno Lourenço deixa a bola passar, surgindo Santana que se isola e é derrubado por André Martins. O árbitro expulsa o Guarda-Redes do Real e assinala a marca de grande penalidade que o mesmo Santana viria a converter no 0-2 que seria resultado final.



Aquando da expulsão, José Marcos foi forçado a colocar o guardião Pedro Silva, retirando o criativo Rodrigo. Seguiram-se minutos de alguma desorientação da equipa da casa. Nesse período, Sandro surgiu isolado frente a Pedro Silva que fez bem a mancha (34’) e André Dias quase bisava, num remate em que a bola vai ao poste (39’).





Na segunda parte, a equipa do Real surgiu mais afoita. Aos 52’, José Marcos troca Job por Paulinho e, aos 60’, Miguel Gonçalves por Luís Carlos. No entanto, o Real não conseguiu superar as dificuldades de finalização que se vêm sentindo neste início de época. Neste particular, destaque para as perdidas de Dino (61’) e Hélder Monteiro (76’) que, em dois momentos, não consegue finalizar.





O último quarto de hora de jogo não teve momentos de perigo para qualquer das balizas, num jogo que ficou decidido aos 25’ do primeiro tempo e em que a equipa de arbitragem chefiada por Carlos Cordeiro (AF Setúbal) não teve influência no resultado.


sábado, 24 de setembro de 2011

FC Porto-SL Benfica em números



A propósito do jogo desta noite, deixo aqui alguns números do clássico FC Porto-SL Benfica. O empate a duas bolas é o sexto resultado mais frequente nos 74 jogos FC Porto-SL Benfica a contar para o Campeonato desde 1938-39. Mais frequente só a vitória do FC Porto por 2-0 e 2-1 (8 vezes cada), 3-0 e 1-0 (6 vezes) e o empate a uma bola (6 vezes). Dos 234 golos marcados, 149 entraram nas redes encarnadas e apenas 85 nas redes azuis e brancas. Os jogadores com mais de 3 golos no clássico são os seguintes:

8 Monteiro da Costa (FC Porto)

6 Eusébio (SL Benfica)

6 Gomes (FC Porto)

6 Rogério (SL Benfica)

5 Correia Dias (FC Porto)

5 Jardel (FC Porto)

4 José Águas (SL Benfica)

4 António Santos (FC Porto)

4 Hernâni (FC Porto)

4 Lemos (FC Porto)

4 Pratas (FC Porto)

4 Vital (FC Porto)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Não dormi em Bucareste






Cheguei a Bucareste na manhã de 3 de Agosto de 1993. Pelas 22h10, deixava Bucareste num comboio que tinha como destino final Varsóvia. Durante aquele segundo Inter-Rail, abandonava uma cidade onde chegara nesse mesmo dia. Não dormi em Bucareste. A ideia era apenas e só sair daquela cidade o quanto antes. Uma cidade pesada que ainda dava os primeiros passos na despedida de Ceausescu. Já se via uns poucos cleptocratas que se começavam a desenrascar, mas via-se muito mais gente perdida pelas ruas. Acabei por sair do comboio em Szolnok (Hungria). Na passada 2ªFeira, assisti a “Autobiografia de Nicolae Ceausescu” e lembrei-me de tudo isto.







Durante três horas sem narração, Andrei Ujica retrata o período entre a ascensão e a queda do ditador romeno. Desde a omnipresente Helena Ceausescu, a hipocrisia da política internacional com as visitas de De Gaulle e Nixon a Bucareste ou as recepções de Isabel II ou Carter a Ceausescu, está lá tudo. Até algum humor que, no meio de todo o cinzentismo, chega a ser perturbador. O desfile de coche nas ruas de Londres com Isabel II passa por um cinema que exibia “Garganta Funda”. Um baile do aparelho do PCR ao som de “I Fought the Law”. A visita aos estúdios da Universal durante a visita aos Estados Unidos. Mas o mais impressionante é assistir à pobreza intelectual de um homem a quem chamavam “Conducator”, equivalente romeno de “Duce” ou “Fuhrer”. O homem que enfrentou os líderes soviéticos em ocasiões como a Primavera de Praga ou o boicote aos Jogos de Los Angeles em 1984, passando pelas relações com a Jugoslávia de Tito ou a China, era o mesmo que revelava uma dificuldade de expressão tremenda. Veja-se o caso da Conferência de Imprensa aquando de uma cimeira internacional. O ditador limita-se a dar respostas redundantes. O mesmo homem que, em 1973, aquando do seu 55º aniversário, é agraciado com o título honoris causa da Universidade de Bucareste. No seu discurso de agradecimento, assiste-se a alguns segundos de humanidade ímpares durante as três horas de filme. Ceausescu recorda os seus falecidos Pais e as suas origens humildes. “De camponês a intelectual”, como refere... Vai à cimeira da OSCE dar “lições de democracia” redundantes. Nada explica. Limita-se a dizer “As democracias ocidentais têm muito que aprender com a democracia que estamos a construir na Roménia”...







Nenhum ditador sobrevive sem uma clientela de fidelidade canina. A melhor ilustração para essa fidelidade está nas imagens do XII Congresso do PCR em que um velho comunista de nome Parvulescu, do palanque, faz críticas duras ao ditador, sendo calado pelos cães-de-fila que enchiam a sala. Os cães-de-fila que consentiram na construção da “Casa da República”, o segundo maior edifício do mundo, logo atrás do Pentágono. Como refere o realizador Andrei Ujica, “um ditador é apenas um artista que é capaz de colocar em prática a plenitude do seu egoísmo". Infelizmente, esta não é uma característica exclusiva das ditaduras...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sintrense bate Real

Domingo passado, pela primeira vez desde Dezembro de 2004, Sintrense e Real defrontaram-se num jogo oficial no relvado da Portela. A equipa da casa, orientada por Luís Loureiro, apresentou um onze experiente que regista uma média etária acima dos 27 anos – Tiago; Manuel Liz, Ricardo, Sérgio Brás e Rui Loures; Emanuel, Bobó e Tiago Lemos; Paulo Sérgio, Telmo e Nimés. Ao invés, a equipa do Real apresentou-se em Sintra com um onze inicial com uma média etária abaixo dos 23 anos e que contava com dois jogadores com idade de júnior – Mota e Rodrigo. O onze inicial alinhado por José Marcos foi André Martins na baliza, o ex-júnior Paulinho à direita, Dino e Job (outro ex-júnior) como centrais e o regressado Miguel Gonçalves à esquerda. Kikas, Amar e o capitão Dino compunham o meio-campo, deixando as posições mais ofensivas para Rodrigo, Mota e o ponta-de-lança Hélder Monteiro. O jogo foi muito disputado a meio campo durante a primeira meia hora sem registo de lances de perigo para qualquer das balizas. Aos 35’, Telmo fura pela esquerda do ataque sintrense e cruza para Paulo Sérgio rematar de primeira ao lado do poste. Telmo saíria lesionado deste lance, acabando por ser substituído pelo jovem ex-Monte Agraço Queiny. Quatro minutos depois, Rodrigo responde com um lance individual que acaba por finalizar fraco e à figura de Tiago. O jogo chegaria ao intervalo com o nulo que se justificava. Jogava-se o quarto minuto da segunda parte quando o Sintrense chegou ao golo. Um livre colocado na área deixa Sérgio Brás na cara de André Martins. Tal como sucedera no jogo da ronda anterior, a defesa do Real voltou a ser batida num livre.





O Real reagiu bem ao golo e esteve perto da igualdade apenas três minutos volvidos. Numa jogada ensaiada, Dino marca um livre colocando a bola em Miguel que remata para defesa de Tiago.






Cinco minutos depois, novo livre de Dino, com Hélder Monteiro a desviar a bola com a mão.






O jogo voltava a estar repartido sem que surgissem lances de perigo. Entretanto, José Marcos fez saír Amar e Rodrigo para que entrassem Luís Carlos e o ex-júnior Laveiras. No Sintrense, Luís Loureiro trocava o estreante Nimés por Nélson. Com o Sintrense já mais preocupado em defender o resultado, o Real esteve perto do empate aos 77’, com Luís Carlos a rematar às redes laterais da baliza de Tiago.






Não empatou o Real, marcou o Sintrense no minuto seguinte. A defesa do Real voltou a demonstrar alguma passividade e o veterano Paulo Sérgio aumenta a vantagem do Sintrense para 2-0.






O Real volta a reagir bem e Hélder Monteiro, desmarcado pelo capitão Dino, remata às malhas laterais. Dois minutos depois, nova oportunidade desperdiçada por Hélder Monteiro que falha a conclusão a um cruzamento de Luís Carlos.






Já com Alcides no lugar de Miguel Gonçalves, o Real chegaria ao golo. Aos 84’, o central Ricardo deixa a bola passar-lhe sobre a cabeça e Dino não desperdiça, reduzindo para 2-1. Quando se esperava que o Real fosse em busca do empate, o Sintrense voltou a marcar no minuto seguinte. Ainda antes da linha de meio campo, Manuel Liz faz um chapéu de abas largas a André Martins que se encontrava adiantado. Aos 87’, nova desmarcação de Dino, com Mota a rematar para defesa de Tiago. Aos 89’, é Dino que salta solto na área mas a cabeçada sai à figura de Tiago. No início do período de compensação, o auxiliar Vítor Simões assinala uma falta que até surpreende Queiny...







Ainda haveria tempo para novo perdida do desinspirado Hélder Monteiro e para uma tentativa de Job para nova defesa de Tiago.







Numa partida equilibrada, o resultado foi definido pela capacidade do Sintrense concretizar as suas oportunidades, ao contrário do que aconteceu com a jovem equipa do Real. As duas equipas sintrenses terão de melhorar bastante se quiserem atingir os primeiros lugares da tabela. A arbitragem de Pedro Silva, apesar de não isenta de erros e de nem sempre bem auxiliada, esteve bem.

sábado, 17 de setembro de 2011

Calado apura Oriental

11 de Setembro de 2011 – 2ª Eliminatória da Taça de Portugal


Estádio Municipal de Oeiras


Arb: Hugo Silva (AF Lisboa)


OEIRAS – Rui Santos; Damil, Lima (cap.), Nuno Abreu e Edson; Jucélio, Cuca e Bruno; Luiz Carlos, Nélson e Piki


Tr. Paulo Mendes (Paulinho)



ORIENTAL – Tiago Mota; Tiago Mota, Calado, Sandro e Amorim; Hugo Grilo, Tiago Honrado e Samarra; Sereno, Pedro Andrade e Hugo Rosa


Tr. Filipe Moreira



Como seria de esperar, a equipa visitante entrou melhor na partida, fazendo justiça ao facto de alinhar num escalão superior ao do Oeiras. O primeiro lance de algum perigo surgiu aos 16’. Hugo Rosa furou pela esquerda, cruzou para Samarra que, pressionado por Nuno Abreu, remata por cima. A jovem equipa do Oeiras acabou por equilibrar a partida mas, aos 32’, surgia a melhor chance de golo do Oriental. Surgiu numa jogada entre Hugo Rosa, Samarra e Pedro Andrade, com este último a não conseguir vencer a saída de Rui Santos a fazer a mancha. O Oriental voltava a estar por cima no jogo e, sete minutos depois, Rui Santos volta a ter trabalho face a Tiago Mota primeiro e Samarra na recarga.. Aos 41’, surge a primeira chance do Oeiras, com Piki a fugir à linha defensiva do Oriental, mas a deslumbrar-se perante a perspectiva da baliza à guarda de Tiago Mota. Em cima do intervalo, Samarra aponta um canto que ninguém desvia.




A equipa da casa entraria melhor no segundo tempo. Aos 49’, Nélson isola-se mas remata por cima. Seis minutos depois, Paulinho troca Bruno pelo criativo Jorge Cordeiro. Aos 64’, nova situação de golo para a equipa do Oeiras, com Nuno Abreu a colocar na área mas Luiz Carlos não consegue desviar.



Na resposta, Tiago Mota cruza para a área mas o experiente capitão Lima faz o corte para canto. O Oriental desperdiçava uma chance clara em contra-ataque. Aos 68’, Filipe Moreira troca Pedro Andrade por Vítor Afonso. Dez minutos depois, uma troca em cada equipa. As duas equipas trocam de avançados. Nélson por Jean na equipa da casa e Hugo Rosa por Kifuta no Oriental. Apesar destas alterações, a segunda metade do segundo tempo acabou por ser morna, com as duas equipas receosas de arriscar a eliminatória. Aos 89’, Filipe Moreira esgota as substituições, trocando de lateral-esquerdo – Amorim por Burguette. Já se jogava o período de compensação quando surgiram as duas últimas chances de golo. Primeiro foi Kifuta que, desmarcado por Sereno, remata por cima. Depois foi mesmo Sereno a finalizar ao lado uma jogada de contra-ataque em que os adeptos do Oriental já gritavam golo. Vinha aí o prolongamento.



O prolongamento não teve muitos lances dignos de registo. Ficaram apenas na memória dois lances:


99’ – A bola sobra para Piki na sequência de um canto, mas o pequeno avançado não consegue finalizar.



104’ – Na sequência de um canto do outro lado do campo, Vítor Afonso não faz melhor que o seu colega do Oeiras.




Para os últimos quinze minutos, Paulinho optou por refrescar a equipa, colocando o ex-Lourel Patrick no lugar de Luiz Carlos. O jogo acabaria por ser decidido na lotaria dos pontapés da marca de grande penalidade. Filipe Moreira sofreu muito e ter-se-á recordado de uma partida em particular que o impediu de subir à Liga de Honra. Calado acabaria por decidir a eliminatória a favor do Oriental.



0-0-Lima remata à barra


0-0-Sereno procura imitar Panenka/Hélder Postiga mas a bola sai por cima da trave


0-0-Patrick atira ao poste


0-1-Vítor Afonso é o primeiro a encontrar o caminho das redes


1-1-Jorge Cordeiro


1-2-Samarra - terceiro remate para a esquerda dos Guarda-Redes e terceiro golo


2-2-Damil


2-2-Kifuta remata para o lado direito de Rui Santos que defende


2-2-O Guarda-Redes do Oeiras procura colocar a equipa na frente mas remata por cima


2-2-Tiago Mota desperdiça a primeira bola de jogo com Rui Santos a defender


2-2-O Guarda-Redes Tiago Mota defende o remate de Cuca


2-3-Calado tem a segunda possibilidade do Oriental de acabar com a eliminatória e não desperdiça.



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Empate com dedo do árbitro

4/9/2011 – 3ªDivisão Nacional – Série E – 1ªJornada



REAL – PERO PINHEIRO 1-1



Arb: Aurélio Afonso (AF Lisboa)



REAL SC – André Martins; Miguel Gonçalves, Dino, Job e Wilson; Amar, Kikas e Michael; Hugo Dias, Luís Carlos e Hélder Monteiro



Tr. José Marcos




CA PERO PINHEIRO – Marco Pinto; Cadu, Runa, Topê e Serginho; Geraldino, Aguiar, Micael e Rui Janota; Nuno Almeida e Carolo



Tr. Rui Janota





A jornada inaugural da Série da 3ªDivisão agendou a deslocação do promovido Pero Pinheiro ao terreno do despromovido Real. A equipa da casa, muito renovada, entrou em campo com cinco reforços, um ex-júnior e o regressado Miguel Gonçalves. O Real entrou forte no jogo e podia ter marcado nos primeiros minutos, nomeadamente num lance em que Hugo Dias cruza para Luís Carlos cabecear ao poste.






Ao oitavo minuto de jogo, a equipa do Real chegava ao golo com alguma naturalidade, através de Amar. O Pero Pinheiro demorava a entrar no jogo e o seu primeiro remate surgiu apenas aos 16’. Pouco depois, Marco Pinto defendeu à segunda um livre apontado pelo capitão Dino. Os vinte minutos seguintes só registarm a amostragem de três cartões amarelos a jogadores da equipa da casa, com o árbitro a começar a apresentar uma indisfarçável dualidade de critérios. No minuto 42’, uma mão assinalada a Hélder Monteiro coloca Rui Janota para a marcação do livre. Do cruzamento para a área resulta o empate por Nuno Almeida. O avançado ex-Ass.Charneca que já jogou no Real, roda bem na área e bate André Martins, após saír de posição duvidosa.






Ao intervalo, Rui Janota trocou Micael por Luís Vaz. O Real voltou a entrar melhor no segundo tempo. Logo aos 47’, Miguel Gonçalves conclui um bom lance de ataque rematando para defesa de Marco Pinto. Sete minutos depois, José Marcos troca Hugo Dias por Mota. A toada do jogo estava então dividida, mas sem haver perigo nas áreas. Aos 58’, André Martins defende um livre marcado por Cadu.





Entretanto, o árbitro teve tempo para mostrar mais três cartões a jogadores do Real. Aos 66’, após bom lance de Hélder Monteiro, Amar remata por cima. Sai para entrar Rodrigo. A técnica do jovem Rodrigo mexeu um pouco no jogo, mesmo quando o Real se viu reduzido a dez após Wilson ver o segundo amarelo aos 85’.






A jovem equipa do Real buscou sempre a vitória que esteve perto de alcançar. Aos 87’, Marco Pinto abalroa Rodrigo na área, não deixando alternativa ao árbitro senão assinalar a marca de grande penalidade.






Chamado a marcar, Kikas permite a defesa de Marco Pinto.






Já em período de compensação, o árbitro deixou passar outro lance para castigo máximo. A bola é colocada na área do Pero Pinheiro onde Alcides procura recepcionar sendo derrubado por Luís Vaz. O árbitro mandou seguir.




Num jogo que o Real poderia e deveria ter ganho, o árbitro Aurélio Afonso (AF Lisboa) conseguiu mostrar sete cartões amarelos a jogadores do Real até aos 76’ de jogo. No mesmo período, nenhum jogador do Pero Pinheiro foi admoestado! É obra. Confesso que não me lembro de alguma vez ter assistido a algo assim, mesmo em jogos marcados por um desequilíbrio evidente, o que nem foi o caso desta partida. Não quero retirar daqui quaisquer ilacções mas que foi bizarro, isso foi. Neste contexto, a expulsão de algum dos jogadores do Real era expectável. Acabou por ser Wilson. Isso não impediu o Real de continuar a lutar pela vitória. Só não o conseguiu devido à ineficiência de Kikas na marcação do penalty e do próprio árbitro por fazer vista grossa a outro lance merecedor do mesmo castigo. Quanto à equipa do Pero Pinheiro, diga-se que manteve a espinha dorsal da época passada, apesar da perda das torres da frente. Cláudio Oeiras e Mix saíram e deram lugar a Carolo e Nuno Almeida, jogadores bem diferentes das duas torres. Em teoria, para o futebol jogado na 3ªDivisão, talvez fizesse mais sentido ter mantido uma das duas torres. Carolo e Nuno Almeida são dois jogadores muito parecidos, daí que pouco complementares. A ver vamos como corre a época de regresso do Pero Pinheiro aos Nacionais.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ai a relva

Pela amostra do jogo de hoje, a relva do Estádio Nacional de Bucareste levanta com facilidade. Para quem não sabe, refiro-me ao Estádio onde o Benfica defrontará o Otelul Galati. Regressarei a este tema... BlogBooster-The most productive way for mobile blogging. BlogBooster is a multi-service blog editor for iPhone, Android, WebOs and your desktop