1. Na Quarta-Feira passada, a selecção portuguesa só obrigou Casillas a uma defesa e esta ocorreu no desempate da marca de grande penalidade. À final chegam duas equipas que têm alinhado sempre com onze jogadores. Quando Portugal voltar a jogar sempre com onze, talvez consiga títulos.
2. Na Final de hoje, far-se-á história. A vitória da Espanha fará de la roja a primeira equipa a revalidar o título europeu. Uma vitória azzurri fará da Itália campeã pela terceira vez após escândalos internos. Já aconteceu em 1982 e em 2006. Estes factores jogam com variáveis motivacionais que podem ser determinantes.
3. Esta Itália pode fazer à Espanha aquilo que a selecção nacional fez na meia-final, em grande parte do jogo. Impedir que a Espanha faça o jogo que costuma fazer, perturbando a posse de bola constante. Se o fizer, talvez consiga surpreender.
4. Neste aspecto, será interessante ver o papel que Pilro terá quando a Itália recuperar a bola no miolo. Xabi Alonso terá um papel fundamental na tentativa de anular Pilro.
5. Buffon (34 anos) e Casillas (31), ambos já campeões do mundo, são os dois melhores guarda-redes do mundo desde há vários anos. As suas defesas impossíveis são, muitas vezes, decisivas.
6. Balotelli prometeu marcar quatro golos na Final após ter bisado na meia-final. Se o fizesse, subiria ao altar dos deuses do Futebol aos 21 anos. Mas basta ser determinante na Final como o foi contra a Alemanha, para ganhar um lugar entre os maiores e uma respeitabilidade que aspectos extra-futebol têm impedido.
7. Pedro Proença será o árbitro da Final. Já tinha apitado (e bem) a Final da Liga dos Campeões. Estas nomeações são meritórias mas não escondem os problemas que atingem a arbitragem em Portugal e tudo aquilo que a envolve.
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