sábado, 24 de dezembro de 2011

Pero Pinheiro vence Real

O início da segunda volta da primeira fase da Série E da 3ªDivisão Nacional tinha agendado um Pero Pinheiro–Real. No passado Domingo, as equipas alinharam de início desta forma:




P.Pinheiro-Marco Pinto; Fábio Graça, Luís Freitas, Topê e Kadu; Miguel, Serginho e Rui Janota; Geraldino, Hélder Caminho e Nuno Almeida. Tr. Rui Paulo




Real-André Martins; Miguel Gonçalves, Bruno Lourenço, Dino e Wilson; Kikas, Michael e Ladeiras; Luís Carlos, João Paulo e Alcides. Tr. José Marcos




O jogo foi dividido durante a primeira parte, mas sem grandes oportunidades de golo. O primeiro remate à baliza surgiu apenas aos 11’ de jogo com Michael a rematar ao lado. De seguida, é Ladeiras que imita o seu colega de equipa. Aos 18’, Nuno Almeida está perto do golo numa cabeçada. A maior experiência da equipa da casa mostrava que não precisava de muitas oportunidades para criar perigo. Aos 20’, novo remate de Michael, desta vez à figura. Nove minutos depois, o estreante João Paulo (ex-Carregado) tem a melhor chance de golo para o Real. Aos 33’, Rui Paulo mexe na equipa. Sai Fábio Graça e entra Luís Vaz. Serginho toma o lugar de lateral direito e Luís Vaz reforça o miolo. Logo a seguir, Michael tem nova oportunidade sem sucesso. Quatro minutos depois, Nuno Almeida remata para defesa de André Martins. O jogo estava algo partido. Ainda antes deo intervalo, há dois lances de algum perigo, um em cada uma das áreas. Primeiro é Nuno Almeida, que após perda de bola comprometedora na defesa do Real, remata ao lado. Depois é Alcides que tenta o golo num pontapé de bicicleta. O jogo chegava ao intervalo muito equilibrado e com o resultado em branco. Para a segunda parte, Rui Paulo faz a segunda substituição, trocando Hélder Caminho por Carlos Gomes.




A segunda metade não poderia ter começado melhor para a equipa da casa. Aos 48’, num lance em que Nuno Almeida sai de posição duvidosa, um chapéu a André Martins faz o que seria o único golo da partida. A equipa do Real sentiu o golo e, aos 55’, após mais uma falha defensiva, Rui Janota remata por cima. Logo depois, José Marcos mexe na equipa, saindo Luís Carlos para a entrada do jovem Rodrigo. O Real apostava em chegar ao empate mas é o Pero Pinheiro que está próximo do 2-0 num contra-ataque. Diga-se que, a partir do momento em que chegou ao golo, a equipa da casa se resumiu ao contra-ataque. Ainda assim, não voltaria a criar qualquer perigo até ao final do jogo. As oportunidades de golo para o Real foram surgindo, ora por Alcides, ora por Rodrigo ou Michael. Aos 89’, Rodrigo coloca a bola nas redes mas o árbitro auxiliar assinala fora-de-jogo, num lance semelhante ao que deu o golo do Pero Pinheiro.






O Real voltou a perder após a derrota em Alcochete, num jogo com reminiscências dos primeiros jogos da época. A equipa criou oportunidades para vencer e acabou por sair derrotada. A segunda volta reserva ainda seis jogos em casa e apenas quatro deslocações, pelo que a equipa tem todas as condições para assegurar um lugar entre os seis primeiros.




Durante a semana, por motivos pessoais, José Marcos abandonou o comando técnico do Real. Não conheço pessoalmente o agora ex-técnico do Real. No entanto, e já o referi aqui, fui-me habituando a respeitar a sua postura perante o futebol. Desejo-lhe que tenha melhor sorte do que aquela que teve ao serviço do Real e que os motivos que o levaram a sair do clube se resolvam da melhor forma possível.




Para o lugar de José Marcos, vai agora João Silva que acumulará funções com a de responsável técnico da equipa júnior. Conhecedor de grande parte dos atletas que compõem o plantel, seja como técnico ou como adversário, João Silva irá encontrar o seu irmão Luís, técnico do Sacavenense.

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