REAL SC-URD TIRES 1-1
Arb:Pedro Ramalho (AF Évora)
Real-André Martins; Romano, Miguel Santos, Araújo e Gong; Bernardo, Paulinho (Cap.) e David Cardoso; Tomás, Ventura e Pratas
Tr.João Silva
Tires-Pedro Carvalho; Pedro Conceição (Cap.), Viegas, Tiago Basílio e Zé Pedro; Rocha, Herman Diogo e Pedro Bello; Patrick, Nildo e André Lopes
Tr.Rui Sousa
O primeiro quarto de hora foi marcado pelos dois golos do jogo. Aos 4', Ventura aponta o canto, Bernardo salta ao primeiro poste mas a bola é desviada por um defesa do Tires para a entrada de cabeça de Pratas. Onze minutos depois, Paulinho derruba Pedro Bello. Do livre resultaria o golo do Tires que faria o resultado final. Patrick aponta de pé esquerdo, a bola bate na parte interior do poste e entra na baliza à guarda de André Martins que parece mal batido. O jogo que começava praticamente empatado a um golo para cada lado continuaria a ser interessante de seguir. Dois minutos após o empate do Tires, Tomás aponta um livre, Gong salta com Basílio e a bola sai muito perto do poste. Seria canto mas o árbitro assinala pontapé de baliza, num de vários erros de análise cometidos ao longo da partida. Na reposição, Pedro Carvalho coloca a bola no meio campo do Real, onde Nildo, de cabeça, coloca em André Lopes. Entre os defesas do Real, o avançado do Tires remata muito torto quando poderia isolar-se. Aos 25', bom lance de Herman pela esquerda que termina com remate cruzado para defesa de André Martins. Pouco depois, em mais uma reposição de bola de Pedro Carvalho, a bola sobra para André Lopes que, com um excelente passe, isola Patrick. Frente a Andre Martins, este coloca por cima. O Tires voltava a dispôr de uma chance para se adiantar no marcador. Até ao intervalo, o jogo foi sendo muito disputado e equilibrado mas sem que lances de perigo surgissem. No minuto 45, Tiago Basílio vê amarelo num lance em que confronta Ventura por lance
disputado com Viegas, sem que se perceba exactamente o que terá ocorrido. Pouco depois, bom pormenor técnico de Bernardo que depois coloca em Tomás. Este acaba tocado por Zé Pedro que vê o primeiro amarelo. O livre apontado por Tomás sai à figura de Pedro Carvalho, Araújo cai na área em lance com Nildo mas o árbitro nada vê. De imediato, apita para o intervalo.
Para a segunda metade, não se registaram alterações nos onze. Ao minuto 49, Viegas derruba Tomás e vê amarelo. Do livre quase surge auto-golo de um defesa do Tires. Dois minutos depois, David Cardoso cruza para Tomás que tenta finalizar com um toque de habilidade, mas a bola é desviada por um defesa do Tires.
Ao minuto 55 assiste-se a um lance absurdo. Paulinho corta a bola num lance em que Patrick acaba no chão. O lance prossegue e a bola passa por Pedro Bello que a perde pouco depois. Bernardo acaba por rematar de muito longe e fraco. De imediato, Pedro Bello aborda o médio do Real de forma despropositada. Em mais uma demonstração de falta de categoria, o árbitro admoesta ambos.
O jogo passava então por uma fase menos atraente e muito faltoso. Aos 58', Romano é derrubado por Herman que vê amarelo. Três minutos depois, já com cartão amarelo, Zé Pedro entra de forma precipitada sobre Pratas e deixa a sua equipa reduzida a dez jogadores. Em superioridade numérica, esperava-se que o Real tomasse conta da partida e chegasse à vitória mas isso não viria a acontecer.
Aos 65', Rui Sousa mexeu na equipa, fazendo sair Pedro Bello e Patrick para a entrada de João Simões e Ricardo Nunes. No Real, foi o estreante David Cardoso a sair para a entrada de Ladeiras. Três minutos volvidos, bom lance do recém entrado Ricardo Nunes pela esquerda. O avançado do Tires cruza para a área, onde Araújo desvia de forma incompleta. A bola acaba por ir parar aos pés de Nildo mas Gong salva o Real. No minuto seguinte, novo lance de algum perigo do Tires. Ricardo Nunes isola Herman na esquerda que remata cruzado mas à figura de André Martins. Logo depois, Ricardo Nunes cabeceia para defesa de André Martins após um lance em que parecia ser o Tires a ter superioridade numérica. Passados dois minutos, nova alteração no Real, com João Silva a trocar Ventura por Guilherme, antigo jogador do Vilafranquense. No minuto 79, Tiago Basílio coloca a bola na área na marcação de um livre onde André Lopes sobe mais alto que Gong e cabeceia para defesa apertada de André Martins. A cinco minutos do fim do tempo regulamentar, Bernardo foi substituído por Tiago Morgado. Quatro minutos depois, Tiago Morgado cruza após incursão pela esquerda mas Tomás desvia de cabeça ao lado. Era a melhor chance de golo do Real no segundo tempo. Ainda antes do árbitro assistente mostrar os minutos de compensação concedidos, o Tires fez a última substituição, saindo André Lopes para a entrada de Pedro Teixeira. Os três minutos de compensação foram passados quase por completo no meio campo defensivo do Tires mas sem que o Real conseguisse criar perigo.
O resultado final parece ajustar-se, considerando as oportunidades de golo de cada uma das equipas. Ainda assim, num jogo equilibrado, foram mais os períodos em que o Tires esteve por cima do Real do que o inverso, mesmo quando em inferioridade numérica.
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Já no jogo da primeira volta havia ficado com uma boa impressão da equipa do Tires. Bem organizada por Rui Sousa, tem em comum com o Real o facto de possuir um plantel jovem. Curiosamente, é a única equipa que perdeu pontos com o Cartaxo.
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O árbitro da AF Évora demonstrou pouca segurança no controlo da partida, teve diversos erros técnicos e a sua actuação não agradou a ninguém.
Ladeiras tarda a reencontrar-se após lesão contraída em Ponte de Sôr. Muita falta faz ao onze do Real.
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