O Real recebeu esta tarde outra das equipas que desceram de divisão na época passada e que ainda não tinha vencido. Comandado tecnicamente por José Vasques, o Eléctrico de Ponte de Sôr alinhou com Rodolfo Vacas na baliza, um trio de defesas composto por Miguel Fernandes, Hugo Lopes e Luís Carlos, Sandro na faixa direita e Rossano na esquerda, Crisanto, Pina e André Dias no miolo e Santana e Capitão Mor como homens mais adiantados. Por sua vez, a equipa anfitriã apresentou André Martins na baliza, Miguel Gonçalves à direita, o regressado de castigo Wilson à esquerda e os centrais foram Bruno Lourenço e Job. O trio do meio-campo foi composto por Kikas, Laveiras e Dino, deixando as posições mais ofensivas para Rodrigo (direita), Mota (esquerda) e Hélder Monteiro ao meio. O muito calor que se fez sentir terá influenciado o início do jogo. Nenhuma das equipa entrou assumindo o controlo das operações. Foi portanto surpreendente a forma como o Eléctrico fez o primeiro golo aos 8’. Uma jogada em que Capitão Mor cruza da direita para André Dias que, vindo de trás, bate André Martins. O golo deu confiança à equipa alentejana que esteve por cima do jogo durante os minutos seguintes. A meio da primeira parte, o Real já reequilibrara a partida, mas sem criar perigo para a baliza do Eléctrico. Pouco depois, o Real voltaria a sofrer novo revés. Numa troca de bola entre os defesas do Real, Bruno Lourenço deixa a bola passar, surgindo Santana que se isola e é derrubado por André Martins. O árbitro expulsa o Guarda-Redes do Real e assinala a marca de grande penalidade que o mesmo Santana viria a converter no 0-2 que seria resultado final.
Aquando da expulsão, José Marcos foi forçado a colocar o guardião Pedro Silva, retirando o criativo Rodrigo. Seguiram-se minutos de alguma desorientação da equipa da casa. Nesse período, Sandro surgiu isolado frente a Pedro Silva que fez bem a mancha (34’) e André Dias quase bisava, num remate em que a bola vai ao poste (39’).
Na segunda parte, a equipa do Real surgiu mais afoita. Aos 52’, José Marcos troca Job por Paulinho e, aos 60’, Miguel Gonçalves por Luís Carlos. No entanto, o Real não conseguiu superar as dificuldades de finalização que se vêm sentindo neste início de época. Neste particular, destaque para as perdidas de Dino (61’) e Hélder Monteiro (76’) que, em dois momentos, não consegue finalizar.
O último quarto de hora de jogo não teve momentos de perigo para qualquer das balizas, num jogo que ficou decidido aos 25’ do primeiro tempo e em que a equipa de arbitragem chefiada por Carlos Cordeiro (AF Setúbal) não teve influência no resultado.
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