Escrevo duas horas antes das equipas de sub-20 de Portugal e Brasil entrarem em campo para disputar o título mundial da categoria. Escrevo antes porque, aconteça o que acontecer na Final, nada alterará o que pretendo dizer. Aliás, isso seria válido se o tivesse feito durante o Portugal-Argentina, independentemente do apuramento português e consequente vitória sobre a França. Porque se trata de uma questão de base. A base em que assenta esta Selecção é a da maturidade que revelam na disputa de cada lance. Cada peça parece saber sempre o papel que desempenha em cada momento do jogo, sempre em prol do colectivo.
Mika tem sido intransponível na baliza. À sua frente, Roderick e Nuno Reis parecem compôr uma dupla veterana. Os laterais Cédric, Mário Rui e mesmo Luís Martins têm sido de uma regularidade e segurança impressionantes. A dupla pivô defensiva composta por Pelé e Danilo têm merecido todos os adjectivos positivos da língua portuguesa. O sempre disponível Júlio Alves, seja para defender como para auxiliar os jogadores da frente. A técnica de Sérgio Oliveira, a velocidade de Alex e Rafa, acompanhados pela categoria de Nélson Oliveira, completam um colectivo coeso e ainda intransponível.
Esta equipa representa bem o Portugal de 2011. Composta por filhos de antigos jogadores brasileiros que actuaram em Portugal e por cá ficaram (Roderick e Júlio Alves), por filhos de emigrantes (Mika e Cédric) e de imigrantes (Pelé e Danilo), é daqueles grupos que deixa qualquer Le Pen de trazer por cá com os cabelos em pé. Na Meia-Final com a França, sorri sempre que me lembrava do chefe da extrema-direita francesa.
Aconteça o que acontecer em Bogotá, este grupo liderado por Ilídio Vale, responsável durante anos pela Formação do FC Porto, já está na História. A Geração de 1989 já tinha um histórico de glória com vitórias em Europeus, a de 1991 defendia um título Mundial em casa e tinha Figo, Rui Costa, Peixe, Jorge Costa, Rui Bento e companhia. Esta Geração a que chamam “Coragem” e a quem prefiro chamar “Adulta” foi para a Colômbia sem qualquer expectativa. Não por acaso, nenhum canal de televisão em Portugal se preocupou em transmitir algum dos jogos da Fase de Grupos. A passagem aos ¼ de Final acordou uns quantos. Que assim permaneçam por mais umas horas já não seria mau.
Mika tem sido intransponível na baliza. À sua frente, Roderick e Nuno Reis parecem compôr uma dupla veterana. Os laterais Cédric, Mário Rui e mesmo Luís Martins têm sido de uma regularidade e segurança impressionantes. A dupla pivô defensiva composta por Pelé e Danilo têm merecido todos os adjectivos positivos da língua portuguesa. O sempre disponível Júlio Alves, seja para defender como para auxiliar os jogadores da frente. A técnica de Sérgio Oliveira, a velocidade de Alex e Rafa, acompanhados pela categoria de Nélson Oliveira, completam um colectivo coeso e ainda intransponível.
Esta equipa representa bem o Portugal de 2011. Composta por filhos de antigos jogadores brasileiros que actuaram em Portugal e por cá ficaram (Roderick e Júlio Alves), por filhos de emigrantes (Mika e Cédric) e de imigrantes (Pelé e Danilo), é daqueles grupos que deixa qualquer Le Pen de trazer por cá com os cabelos em pé. Na Meia-Final com a França, sorri sempre que me lembrava do chefe da extrema-direita francesa.
Aconteça o que acontecer em Bogotá, este grupo liderado por Ilídio Vale, responsável durante anos pela Formação do FC Porto, já está na História. A Geração de 1989 já tinha um histórico de glória com vitórias em Europeus, a de 1991 defendia um título Mundial em casa e tinha Figo, Rui Costa, Peixe, Jorge Costa, Rui Bento e companhia. Esta Geração a que chamam “Coragem” e a quem prefiro chamar “Adulta” foi para a Colômbia sem qualquer expectativa. Não por acaso, nenhum canal de televisão em Portugal se preocupou em transmitir algum dos jogos da Fase de Grupos. A passagem aos ¼ de Final acordou uns quantos. Que assim permaneçam por mais umas horas já não seria mau.
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