sábado, 15 de dezembro de 2012

Um ponto ganho ou dois pontos perdidos ?

9/12/2012
Estádio Municipal de Ponte de Sôr
ELÉCTRICO FC-REAL SC 0-0
Arb:Jorge Ladeiras (AF Santarém)
Eléctrico-Passarinho; Balela, Jojó, Carlos Carneiro e Nivaldo; Crisanto, André Dias e Rui Costa; Serginho, Billy (Cap.) e Yoruba
Tr.Américo Rosa
Real-André Martins; David Rosa, Jibril (Cap.), Miguel Santos e Liangxuan Gong; Paulinho, Bernardo e Ladeiras; Tomás, Ventura e Pratas
Tr.João Silva


A deslocação do Real a Ponte de Sôr não se afigurava fácil. Para além de ainda não ter sofrido golos em casa, o Eléctrico só não derrotou o Fabril, com quem empatou a zero. Mas apesar de defrontar uma equipa bem mais experiente (média de 27 anos no onze inicial), o Real foi sempre a equipa mais perigosa e, a haver um vencedor, teria de ser o Real.

Logo aos 4', Pratas esteve perto de inaugurar o marcador. Os lances de perigo escassearam mas pertencerem na sua maioria ao Real. Aos 22', um canto favorável ao Real termina com o cabeceamento de Tomás à figura de Passarinho. Dois minutos depois, num canto apontado por Tomás, é Bernardo a estar perto do golo. O Eléctrico não criava perigo e só aos 33' faz um remate (Nivaldo) à baliza mas que sai muito ao lado. Ainda assim, e apesar do Real terminar o primeiro tempo em cima do Eléctrico, não se registaram lances de perigo evidente.

Na segunda parte, o Eléctrico mostrou-se um pouco mais. Aos 48', registo para um bom movimento de Yoruba à entrada da área com um remate à meia volta para defesa atenta de André Martins. Quatro minutos depois, Paulinho cruza mas Passarinho não permite o desvio de Pratas para as redes. Pouco depois, Pratas chega antes do guardião a um cruzamento de David Rosa mas a bola sai ao lado. No minuto seguinte, uma perda de bola de Billy dá início a um lance em que Tomás entra pelo flanco esquerdo e remata forte mas às malhas laterais. O Real estava por cima e tinha três lances de perigo em três minutos consecutivos. O jogo entraria num período algo incaracterístico com muitas perdas de bola de parte a parte. Havia que alterar algo e João Silva foi o primeiro a tomar a iniciativa quando, aos 64', trocou Ventura por Tino. Dois minutos volvidos, o Real voltaria a estar perto do golo. Livre de Ladeiras e cabeceamento de Gong por cima. Entretanto, o técnico da casa fez uma dupla alteração. Trocou Rui Costa e Serginho por Mauro e Oliveira. No Real, haveria troca de avançados - Pratas por Caramelo. Quatro minutos em campo e o avançado do Real está perto do golo. Lance muito disputado no miolo acaba por ir parar a Caramelo que coloca em Tomás no lado direito. Tomás devolve a Caramelo em posição frontal mas Jojó antecipa-se. No minuto 77, Billy é rendido por Alberto e Crisanto passa a capitanear o Eléctrico. Pouco depois, Alberto entra pela direita mas é batido pela defesa do Real quando se preparava para rematar. A sete minutos do fim do tempo regulamentar, surge a última substituição da partida, com a saída de Tomás para a entrada de Mota. Assim que entrou, Mota rematou de fora da área ao lado. Pouco depois, bom lance de Mota que desmarca Caramelo. O avançado passa pelo Guarda-Redes e remata para a baliza mas Jojó volta a evitar o golo do Real naquela que foi a oportunidade de golo mais flagrante de toda a partida. Aos 87', bom lance de Oliveira que flecte para o centro e remata. Miguel Santos desvia para canto, do qual nada de relevante resultou. O árbitro concedeu quatro minutos de compensação que durariam apenas três e meio. Diga-se que este terá sido o erro mais evidente do árbitro em todo o jogo, o que é digno de elogio. No período extra, registo para um livre de David Rosa para a área onde surge Gong a cabecear mas a bola ainda é desviada por um defesa da equipa alentejana. O último remate pertenceria ao Eléctrico num lance confuso em que a bola chega a Oliveira que remata de muito longe e para defesa fácil de André Martins.

+
Mais uma exibição personalizada do Real
Excelente arbitragem
Jojó - pronto socorro da defensiva do Eléctrico
Bons vinte minutos de Oliveira na frente de ataque alentejana

-
O défice de finalização do Real continua a penalizar a equipa em termos classificativos

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