sábado, 23 de fevereiro de 2013

Fabril superiorizou-se

17/2/2013
REAL SC-GD FABRIL 1-3
Arb:André Moreira (AF Leiria)
Real-André Martins; David Rosa, Araújo, Jibril (Cap.) e Rui Loures; Milton, Paulinho e Ladeiras; Tomás, Miguel Cardoso e Pratas
Tr.João Silva
Fabril-Ruben Luís; Carlos André, Marinheiro, Rui Correia e Paulo Letras; Conceição, Danilo e Miguel Pimenta; Bolinhas, Ruben Guerreiro e Catarino (Cap.)
Tr.Conhé

Desde que desceu à 3ªDivisão que o Real não era claramente inferior ao adversário num jogo. Aconteceu no domingo passado frente ao Fabril.

Logo a abrir, Ruben Guerreiro coloca em Bolinhas que remata para boa defesa de André Martins. Pouco depois, Miguel Cardoso quase domina na área mas o lance perde-se. Aos 16', surge o primeiro golo do Fabril. Bolinhas aponta um canto ao primeiro poste, onde surge Ruben Guerreiro a desviar para as redes, com a bola ainda a tocar no poste.

O Real não conseguia reagir e, aos 23', novo canto de Bolinhas e nova chance de golo para a equipa do Barreiro, com o central Rui Correia a cabecear ao poste. Na resposta, canto apontado por Ladeiras, com Pratas a ganhar um dos poucos lances na área, mas a cabecear muito ao lado. Dois minutos depois, bom lance de Pratas que consegue entrar na área mas acaba cercado por defesas do Fabril e acaba por cair num lance com Marinheiro. Logo a seguir, na marcação de um livre, Ruben Guerreiro coloca a bola na barra.

O jogo entrou então numa fase algo confusa. Só aos 38' voltou a registar-se um lance digno de nota. David Rosa cruza para a área onde Tomás, pressionado por Carlos André, não consegue finalizar. O final da primeira parte chegaria com o Fabril no meio campo do Real.


Para a segunda parte pedia-se muito mais ao Real. No entanto, voltou a ser o Fabril a criar uma chance de golo, ao minuto 54. Ruben Guerreiro responde de cabeça a um cruzamento de Paulo Letras mas com a bola a sair ao lado. Seis minutos depois, João Silva faz a primeira alteração, saindo Pratas para a entrada de  Mota. Ao minuto 64, Miguel Pimenta rouba a bola a Jibril, entra na área e bate André Martins. O Fabril ficava a vencer por dois golos. Pela forma como o Real estava no jogo, a derrota parecia consumada.

Conhé troca Catarino por Banana e João Silva aposta em Ventura para o lugar de Milton. À passagem do minuto 72, bom remate de Ventura para defesa a condizer de Ruben Luís. Na sequência do canto, Araújo ganha a Conceição mas o cabeceamento sai por cima.

Quatro minutos volvidos, Danilo remata junto da marca de grande penalidade, mas David Rosa desvia para canto. Pouco depois, Bolinhas sai para entrar Mário Jorge e Rui Loures para a entrada de Sérgio.

Quatro minutos após as substituições, Banana fura pela defesa do Real, André Martins ainda defende o primeiro remate mas a bola sobra para o jogador do Fabril que faz o 0-3. A quatro minutos do final, Conhé faz a última alteração, trocando Danilo por Espanta. Apesar do jogo estar mais do que decidido, alguns jogadores do Fabril não tiveram o controlo emocional que seria de esperar. Autor de um execelente golo, Banana é expulso após um desaguisado com David Rosa que me abstenho de descrever. Pouco depois, Mota aponta um canto, Araújo cabeceia de cima para baixo e Paulo Letras tira em cima da linha. O auxiliar dá sinal de golo mas não parece que a bola tenha transposto a linha de golo. Na sequência do lance, Marinheiro é expulso por palavras. Apesar de ter menos dois jogadores em campo, o Fabril não concedeu espaços ao Real até ao minuto final.

A arbitragem teve um critério disciplinar difícil de entender e permitiu demora excessiva nas substituições.

Amanhã é dia de Sintrense-Real. Para os visitantes, é ganhar ou... ganhar.

A afronta

Há cerca de vinte anos, existia um partido político (PSR) que não permitia que determinadas personagens viessem a Portugal em paz e sossego, como quem passa férias num qualquer recanto mais ou menos paradisíaco. Figuras como Le Pen ou Li Peng levaram para casa algumas recordações menos agradáveis. Vem isto a propósito das reacções que os membros do Governo têm enfrentado um pouco por todo o país. O caso particular de Miguel Relvas parece-me exemplar.

Um ministro que começou por ser motivo de chacota nacional, tornou-se um símbolo de tudo o que uma sociedade moderna despreza e que as medidas de austeridade exponenciam. O facilitismo e chico-espertismo que revela desde o caso da licenciatura, passando pelo caso Rosa Mendes, o processo RTP ou a forma como defendeu o secretário de Estado com currículo BPN, são exemplares da forma de 'ser' Miguel Relvas.

Neste contexto, não surpreendem iniciativas como as que ocorreram no Clube dos Pensadores e no ISCTE. Também não surpreende a reacção oficial da TVI e, ainda menos, a do Governo. Ataque à liberdade de expressão, disse-se. Será?

O cidadão Miguel Relvas e o Ministro Miguel Relvas são uma e a mesma coisa? Não. O cidadão Relvas não seria convidado da TVI, mas o ministro sim. A expressão "direitos adquiridos" faz sorrir os que seguem a cartilha do poder. Não é a liberdade de expressão um direito adquirido? Não é de um simbolismo tremendo que esta seja negada aqui e ali a quem vem tirando tanto a tantos ?

O "politicamente correcto" tem sido arma de arremesso de uma certa direita sobre uma certa esquerda. Para que fique claro, di-lo-ei com todas as letras. Não. Não acho que o ministro Relvas tenha o direito de ir discursar numa conferência, como se fosse um orador como outro qualquer. Não. O ministro Relvas continua no Governo porque não tem um pingo de vergonha na cara e o PM um par de testículos condizente com a função. Assim, qualquer cidadão português tem o direito de lembrar publicamente ao ministro e a quem quiser ver, que a sua presenca no governo é uma vergonha ímpar na democracia portuguesa.

Ao discurso 'o homem nunca foi condenado por coisa nenhuma', impõe-se uma exigência ética combativa.

"Afronta" foi a expressão usada pelo líder da bancada parlamentar do PSD. Estes senhores que ajudaram a derrubar um governo porque havia limites para os sacrifícios pedidos aos portugueses, que prometiam reduzir as gorduras do Estado, que eram o ultimo modelo do liberalismo, falam em "afronta".

Uma afronta ao sentido cívico dos portugueses seria uma figura desprezável como o Ministro Relvas passear-se como se fosse tudo "normal". Não.

O ministro Relvas diz que não podem ter "medo". O sr. ministro que se cuide. A música nunca feriu ninguém mas pode ajudar a derrubar governos. Até já aconteceu por cá e nem há 40 anos.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Faltou a eficácia

10/2/2013
AMORA FC-REAL SC 1-0
Estádio da Medideira
Arb:Tiago Canário (AF Beja)
Amora-Didó; Barata, João Freitas, Semedo e Aguilar; Sandro, José João (Cap.) e Rodinhas; Carlitos, Ju e Ruan Yang
Tr.José Meireles
Real-André Martins; Romano, Araújo, Jibril (Cap.) e Rui Loures; Milton, Paulinho e Ladeiras; Tomás, Miguel Cardoso e Pratas

Após quatro vitórias consecutivas, o Real deslocou-se à Amora para defrontar o clube local. Mais do que a qualidade do adversário, era o estado do terreno que constituia a maior dificuldade. No entanto, a equipa do Real adaptou-se ao relvado (?) mas teve na finalização handicap inesperado.

Logo a abrir, a bola passa por vários jogadores do Real dentro da área do Amora mas nenhum dos remates força Didó a defesa. Aos 9', Miguel Cardoso sobe pelo flanco esquerdo e vê Pratas ganhar posição entre os centrais. É ali que Miguel Cardoso coloca a bola, mas o desvio de Pratas sai ao lado.

No minuto seguinte, Pratas procura entrar na área mas é derrubado pelo central João Freitas que vê amarelo. Tomás aponta o livre de forma perfeita mas a bola vai à barra. Ainda sobra para Pratas que remata, mas Ju dá o corpo às balas e o lance acaba por se perder. Era a segunda grande chance de golo do Real.

Pouco depois, Miguel Cardoso pressiona o central Semedo, recupera a bola e coloca-a na área, mas o passe sai um tudo ou nada longo e Tomás perde o momento para rematar.

A defesa do Amora continuava a passar por dificuldades. O primeiro lance digno de nota em termos ofensivos seria protagonizado pelo capitão José João que progride pelo miolo e remata forte. A bola tabela em Jibril e o Amora conquista o primeiro canto a seu favor, de que nada resultaria.

Aos 25', Ju ganha algum espaço a Romano no flanco esquerdo de ataque amorense, flecte e remata forte mas muito por cima.

Sete minutos volvidos, Semedo e Aguilar conseguem deixar a bola para Tomás que remata de pé direito sem perigo.

Jogava-se o 36º minuto do primeiro tempo quando Milton coloca em Miguel Cardoso do lado esquerdo e o jovem extremo remata quando tinha Tomás e Pratas bem colocados na área.

O jogo só dava Real. Seis minutos depois, Paulinho combina com Miguel Cardoso e surge em posição de remate mas não bate Didó que faz a sua primeira defesa decisiva. Na resposta, remate cruzado de Rodinhas ao lado. Pouco depois, Rodinhas aponta um livre em posição frontal, a bola ressalta em Rui Loures e sobra para o remate de Carlitos à meia volta que passa por entre vários jogadores mas não engana André Martins. O intervalo chegaria pouco depois com o Amora a repôr algum equilíbrio na partida.


A segunda metade começa com chuva mas sem alterações nas equipas. Ao minuto 49, um grande passe de Paulinho coloca Tomás e Barata em disputa da bola dentro da área. O derrube do defesa do Amora leva o árbitro a apontar a marca de grande penalidade.

Na marcação, Tomás escorrega e o remate sai fraco para a esquerda de Didó que volta a salvar o Amora. O jogo entrou então numa toada algo confusa, sem que se registassem lances de perigo. A primeira alteração surge ao minuto 62 no Amora, com a troca de Rodinhas por Pedro Pereira. Dois minutos depois, bom trabalho de Pratas na área mas Didó volta a impedir o golo do Real.

Como tantas vezes ocorre no futebol, não marcou o Real, marcou o Amora. Ruan Yang coloca em Carlitos que parece falhar o remate. No entanto, a bola sobra para Ju que, na pequena área, desvia para as redes à guarda de André Martins.

O Amora estava em vantagem no marcador numa partida em que poderia estar a perder por dois ou três golos.

José Meireles troca Ruan Yang por Iny, reforçando o miolo. No Real, João Silva troca Ladeiras e Tomás por David Cardoso e Mota.

As alterações não tiveram o efeito pretendido. O jogo só voltaria a registar um lance de perigo ao minuto 78. Na marcação de um livre, Paulinho coloca na área, Jibril desvia de cabeça para Pratas parar com o peito e rematar forte de pé direito, mas a bola não queria mesmo entrar na baliza do Amora.

Pouco depois, Jibril recupera uma bola na defensiva do Real, coloca-a em David Cardoso que cruza para a entrada de Mota que, de pé esquerdo, desvia muito ao lado. João Silva arrisca e retira Rui Loures para pôr em jogo Ventura. Aos 82', o pequeno Mota responde a um cruzamento da esquerda com um cabeceamento que só não resulta em golo porque Didó volta a impedi-lo.

De imediato ocorre a útima alteração do jogo, com a troca de Carlitos por Lorete. Já em período de compensação, cruzamento largo de David Cardoso para a área, Milton cabeceia mas Didó volta a negar o golo ao Real.

O Amora conseguiria manter a bola afastada das suas redes até ao final da partida. Diga-se que, ao contrário do que ocorrera na primeira volta, não abusou do anti-jogo.

Ainda em busca de um lugar nos seis primeiros colocados, o jogo era decisivo para o Amora. Quanto ao Real, basta referir que os seis pontos perdidos com o Amora são os que separam a equipa do topo da classificação.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Resultado peca por escasso

3/2/2013
REAL SC-GD PENICHE 2-0
Arb:Carlos Cordeiro (AF Setúbal)
Real-André Martins; David Rosa, Jibril (Cap.), Araújo e Rui Loures; Bernardo, Paulinho e Ladeiras; Tomás, Mota e Pratas
Tr.João Silva
Peniche-Ricardo Brito; Edgar, Edilson (Cap.), Abel e André; Sancheira, Emanuel e Moitinha; Luís Pinto, Bruno Vitorino e Gata
Tr.Mário Correia

O Peniche tem uma equipa melhor do que a posição que ocupa na classificação aparenta. Mas a verdade é que ter saído de Queluz-Massamá com apenas dois golos sofridos foi de uma felicidade imensa, considerando as oportunidades de golo desperdiçadas pela equipa da casa. Ironicamente, a vitória do Real foi obtida da marca de grande penalidade e num lance de desentendimento entre dois jogadores penichenses que Tomás aproveitou para fazer o seu oitavo golo na prova.

O início da partida foi marcado por algumas interrupções por lesão. Algo que voltaria a marcar a partida mais tarde. A primeira chance de golo surgiria à passagem do nono minuto. Grande lance de Tomás que coloca Mota em frente a Ricardo Brito mas o jovem avançado do Real não consegue desfeitear o guardião visitante. Pouco depois, Mota volta a estar em acção, obrigando Ricardo Brito a defesa de recurso. No minuto 18, Tomás ganha uma bola de cabeça na área mas não acerta na baliza. Só dava Real. Quatro minutos depois, Rui Loures remata por cima. Aos 28', Mota tem duas chances para marcar mas o golo só surgiria cinco minutos depois.

Da marcação de um canto apontado por Ladeiras, resulta uma grande penalidade a favor do Real. Vitorino acerta no pé esquerdo de Araújo e o árbitro, aparentemente por indicação do auxiliar, aponta a marca de grande penalidade. Na conversão, Tomás inaugura o marcador.

Após o golo, ressentindo-se da lesão sofrida no início da partida, Sancheira sai para entrar Penas. Quatro minutos depois, remate de Ladeiras de fora da área ligeiramente por cima. Teria sido um golaço. A segunda alteração do jogo motivada por lesões surgiria ao minuto 43. Bernardo lesiona-se num lance com Penas e é substituído por Milton. Logo a seguir, num dos poucos lances de perigo do Peniche, Moitinha cruza para a área, Rui Loures corta, mas a bola sobra para o remate de Gata ao lado. Apesar de não ter sido indicado o tempo de compensação, a primeira metade prolongou-se. De um livre apontado por Ladeiras quase chega o segundo golo do Real. Pratas ainda remata para a baliza, mas a bola embate no central Abel e o lance esfuma-se. Pouco depois, o árbitro da AF Setúbal apitava para o intervalo.

Os técnicos não fizeram mexidas ao intervalo e o Real voltava a entrar melhor. Aos 51', Pratas surge em boa posição de remate frente a Ricardo Brito mas não impede a defesa do guardião do Peniche. Na resposta, Moitinha tem um remate cruzado que toma uma trajectória algo surpreendente mas acaba por sair ao lado. Pouco depois, Bruno Vitorino cruza para a área onde Gata ganha uma rara bola na área, roda e remata mas a bola não passa por Rui Loures que tinha vindo em apoio da zona central da defesa.

Aos 58', bom lance do lado esquerdo, com Paulinho a colocar em Mota e este a dar para Tomás que desfere remate cruzado que sai ligeiramente ao lado, com Pratas perto do desvio ao segundo poste. Três minutos depois, João Silva faz sair Mota para entrar Miguel Cardoso. Na primeira intervenção na partida, Miguel Cardoso disputa a bola com Moitinha e é o pequeno jogador visitante a sair mal tratado. O árbitro nada assinalou mas parece falta. o melhor jogador do Peniche viria a ser substituído por Fábio Mateus.

Minuto 66. Na sequência de um canto favorável ao Real, Bruno Vitorino consegue colocar a bola jogável em Gata que não impede a recuperação decisiva de Paulinho que anula o lance de contra-ataque do Peniche. Quatro minutos depois, quarta substituição por razões físicas. Sai Araújo e entra Miguel Santos.

O resultado continuava 1-0 e o Peniche, esporadicamente, abeirava-se da baliza do Real. No minuto 71, remate cruzado de Gata para boa defesa de André Martins. Seria a última aproximação visitante. Quatro minutos depois, bom lance de Pratas, cruzamento para a área onde Milton cabeceia ao lado num lance em que surge solto na área.

No minuto seguinte, chegaria o golo da tranquilidade do Real. Próximo da área do Real, David Rosa coloca a bola do lado contrário, onde a hesitação entre o guardião e capitão do Peniche permite a antecipação de Tomás para o segundo golo da partida.

Se a tarefa do Peniche já era difícil, tornava-se agora praticamente impossível. Pouco depois do 2-0, David Rosa sai lesionado de um lance disputado com Fábio Mateus. Sem poder efectuar alterações, João Silva opta por colocar o defesa na frente, assumindo Paulinho o lugar de lateral direito. Enquanto David Rosa era assistido, a equipa esteve reduzida a dez elementos. O Peniche procurava o ataque mas abria espaços atrás que só não foram aproveitados por falta de eficácia dos atacantes da casa. Num desses lances, Miguel Cardoso irrompe pela ala direita e cruza para o desvio de Tomás que saíu curto.

No minuto 79, Mário Correia esgota as substituições, fazendo sair Gata para a entrada de Rui Costa, mas não havia nada a fazer. Até ao final, as chances de golo do Real foram diversas:

1ª Grande passe de David Rosa isola Miguel Cardoso. O ainda júnior, em posição de finalizar, opta por assistir os colegas de ataque mas o passe é interceptado pelo central Abel.

2ª Apesar de marcado por Edilson e Abel, Tomás consegue ganhar espaço na área mas o remate saíu à figura do guardião penichense.

3ª Com um passe fantástico, Tomás coloca a bola em Miguel Cardoso que procura cruzar para Pratas. O central Abel parece tirar a bola de Pratas mas o árbitro considerou que a bola não foi desviada.

4ª Tomás rouba a bola a Edilson na área do Peniche e remata forte mas a bola vai à base do poste e sai pela linha de funda. Teria sido o hat trick.

Durante os 4' de compensação concedidos pelo árbitro, apenas registo para o amarelo a Edilson por travar Pratas que se preparava para romper para a área. Na marcação do livre, Milton bate com a bola a sair ao lado.

Após a reposição da bola em jogo, o árbitro deu por terminada a partida. O Real vence pelo quarto jogo consecutivo e completa uma série de 100 vitórias na 3ªDivisão.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

De loucos

27/1/2013
FC BARREIRENSE-REAL SC 2-4
Jogo disputado no Campo Santos Jorge (Pinhal Novo)
Arb:Pedro Sancho (AF Algarve)
Barreirense-Daniel Vital; Cansado, Bruno Costa, Valter e Bailão; David Martins (Cap.), David Pinto, Vasco Campos e Nuno Dias; Amadeu e Vasco Firmino
Tr.Duka
Real-André Martins; David Rosa, Araújo, Jibril (Cap.) e Rui Loures; Bernardo, Paulinho e Ladeiras; Tomás, Mota e Pratas
Tr.João Silva


Que dizer de um jogo em que a equipa da casa vencia por 2-0 aos 10' e os visitantes por 4-2 aos 27'?
Se a isto se acrescentar a chuva que caíu durante toda a primeira parte que, a par da falta de condições do campo do Pinhalnovense, impediu o registo escrito e vídeo que costumo fazer, a tarefa torna-se ainda mais complicada.

Assim sendo, deixo apenas os onze que iniciaram a partida e algumas notas.

-Os quatro golos do Real resultaram de dois auto-golos, de uma oferta do guarda-redes e de um cruzamento que resultou em golo.
-Já o primeiro golo da partida surgira de m desvio involuntário de Jibril, quando a bola parecia dirigir-se para as mãos de André Martins
-No jogo da primeira volta, foi o Barreirense a ser bafejado pela sorte. Se não se recordam, vejam o vídeo.
-O Real foi claramente a melhor equipa nos dois jogos frente ao Barreirense.
-Pela segunda semana consecutiva, a jovem equipa do Real deu uma demonstração de força extraordinária, considerando as condições climatéricas que enfrentou e que em nada se coadunam com a forma de jogar da equipa e dos elementos que a compõem.
-Defensivamente, após aqueles dois golos sofridos a frio, a equipa voltou a estar muito bem, mesmo nos períodos em que o Barreirense apostou num futebol mais directo.
-Os sons emitidos e dirigidos por alguns adeptos do Barreirense a Jibril foram a nota mais negativa do jogo e deveriam ser banidos definitivamente. Sugiro que vão ver Lincoln e Django. Talvez ajudasse.
-Como tem sido habitual, deixo aqui o resumo vídeo do jogo, onde (infelizmente) não consta o golo de Tomás. A oferta do jovem guardião barreirense foi bem aproveitada pelo esquerdino mas surpreendeu-me ao ponto de não o ter conseguido registar.
-A propósito, consultem o resumo do jogo na página do Barreirense. O vídeo inclui o golo de Tomás e, apesar de algum exagero aqui e ali, faz um resumo 
globalmente equilibrado do que passou no Pinhal Novo no passado domingo.