sábado, 3 de março de 2012

Jorge Faustino estragou o jogo

Já se sabia que iria ser um jogo histórico pelos motivos que referi no post anterior. O que era difícil de antecipar era a sede de protagonismo da equipa de arbitragem, em particular do árbitro Jorge Faustino. Mas comecemos pelos onzes.

Real-André Martins; David Rosa, Bruno Lourenço, Jibril e Paulinho; Dino, Kikas e Amar (Caramelo 45’); Michael, Ventura (Luís Carlos 68’) e Alcides (Tiago Gonçalves 80’)
Tr. João Silva

Sacavenense-Hugo Pereira?; Bebé, Wilson, Pedro Marques e Sandro (Serginho 25’); Milton, Tiago Figueiredo e Tiago Antunes; Tiago Cabral, Rui Barroso (Salvador 85’) e André Cacito (Rodrigo 72’)
Tr. Luís Silva



O Sacavenense entrou melhor na partida, em busca do único resultado que interessava, a vitória. Após três cantos consecutivos a seu favor, os visitantes colocavam-se em vantagem, num desvio a um livre de Tiago Figueiredo. A bola passa por vários jogadores, surgindo solto Pedro Marques, ao segundo poste. Jogava-se o sexto minuto de jogo. O Real respondeu ao golo sofrido e, aos 18’, Jibril marca mas o árbitro assistente assinala fora-de-jogo que deixa muitas dúvidas. Dois minutos depois, o protagonista do jogo voltava a mostrar-se. Livre a favor do Real e confusão na área. O árbitro começou por chamar a atenção dos jogadores. Pouco depois, expulsa Bruno Lourenço com Cacito no chão. Não registei imagens do lance mas considerando a forma como o avançado do Sacavenense se comportou durante todo o jogo e a rapidez com que se levantou assim que o árbitro expulsou o defesa do Real, arrisco dizer que agressão não terá sido. Dois minutos depois, o senhor árbitro assinala grande penalidade contra o Sacavenense que ninguém percebeu e as imagens não esclarecem. Chamado a converter, Ventura permite a defesa de Hugo Pereira. Aos 36’, o Sacavenense dilata o marcador. Livre para a área, Alcides corta mas a bola bate em Jibril e sobra para Wilson bater André Martins. A perder em casa por duas bolas e reduzido a dez unidades, o Real voltou a sofrer duro golpe três minutos volvidos. Michael protesta uma falta não assinalada por Jorge Faustino e este mostra-lhe o segundo amarelo, deixando o Real a jogar com nove. Ainda assim, a equipa da casa mostrou muita vontade e teve direito a uma segunda grande penalidade. Jibril é travado na área mas David Rosa não faz melhor que Ventura, voltando a brilhar o guardião do Sacavenense. Ainda antes do intervalo, André Martins atinge Tiago Antunes num lance típico de auto-protecção por parte do guarda-redes. O jogador do Real já tinha amarelo e arriscou expulsão. Jorge Faustino deixou seguir. Após o apito para o intervalo, por algo que terá dito ao árbitro, Hugo Dias (suplente do Real) foi expulso. O que se seguiu foi exemplo da indignação provocada pelo sr. Jorge Faustino. Felizmente, os colegas e equipa técnica conseguiram travar Hugo Dias.



De regresso para o segundo tempo, a equipa de arbitragem é recebida com irónicos aplausos. Sem nada a perder, João Silva trocou Amar por Caramelo. O jogo manteve algum equilíbrio apesar do Real estar reduzido a nove jogadores. Aos 57’, o Real tem mesmo uma chance de golo flagrante mas Caramelo cabeceia ao lado. Apesar da superioridade numérica, o Sacavenense criou pouco perigo, chegando ao terceiro golo num lance de contra-ataque finalizado por Tiago Cabral (70’). Oito minutos depois, saindo de posição duvidosa, Tiago Figueiredo bate André Martins para o quarto golo sacavenense. Após o quarto golo, Jibril é expulso por palavras ao árbitro. Depois, Jorge Faustino ainda foi mostrar amarelo ao suplente Ladeiras. Aos 89’, surge um dos lances mais caricatos do jogo. Dino atrasa de cabeça para André Martins e o árbitro assinala falta, mostra o amarelo ao capitão do Real e assinala falta no local onde Dino cabeceou a bola. Se alguém souber explicar porquê, agradeço. Pouco depois, Salvador deperdiça o que seria o quinto golo visitante. O momento final do jogo foi o momento de bom senso de Jorge Faustino. Apesar de ter concedido quatro minutos de compensação, deu o jogo por terminado após sessenta segundos! Qualquer pesquisa na net permite saber que o senhor que arbitrou este jogo tem um histórico lesa futebol. Vejam-se os links em anexo. Sintomático é ler esses relatos e rever o jogo deste Domingo. Está lá tudo. Desde a amostragem de cartões às faltas que fazem rir o público, passando por uma imensa falta de bom senso.


Neste jogo em particular, não fosse o árbitro e o protagonista teria sido o guarda-redes do Sacavenense. Defendeu as duas grandes penalidades assinadas que deitaram por terra as poucas hipóteses de recuperação da equipa do Real.

No final da partida, ouviam-se alguns comentários sobre uma eventual perda de “vários pontos” por parte do Real. O Emanuel Baleizão já havia questionado algo do género, pelo que estou curioso para saber o que aí vem.

O senhor Jorge Faustino estragou o jogo de domingo mas, quem sabe se este “boato” terá estado na origem da intranquilidade demonstrada por alguns jogadores do Real, acentuada pela vergonhosa actuação do árbitro de Pombal ? A confirmar-se a perda de pontos na secretaria, a recuperação fantástica que a equipa protagonizou pode ir por água abaixo. Seria lastimável.

Ah, é verdade! O jogo entre dois técnicos irmãos voltou a dar vitória do visitante e pior classificado. Isso é História. Jorge Faustino fez apenas estória.

3 comentários:

BERNARDO disse...

O único jogo que o real vai perder,em principio,na secretaria é o jogo de Pêro Pinheiro por má inscrição do central Bruno Lourenço , mas já o tinha perdido em campo por 1 - 0. Quanto ao resto,é um boato que apareceu no blog do Clímerio Ferreira "jogo-limpo". Não passa disso...

Anónimo disse...

Efectivamente assim é. O jogo com O sintrense não deverá ser perdido, o real tem provas da legalidade.
Quanto ao árbitro resta dizer que só se mantém nos Nacionais por cunha do padrinho Olegário Benquerença, não saindo da Associação de Leiria por essa razão, já que vive e trabalha em Lisboa.
Já nem mandam observadores para os jogos dele porque n vale a pena.

Anónimo disse...

O amarelo ao Dino foi porque quando um jogador levanta a bola para atrasar de cabeça para o guarda-redes,considera-se que está a contornar a lei, devendo assim ser punido com amarelo e livre-indirecto onde tem essa atitude!

Pelo resumo do jogo vi um grande erro grave... o Anfré Martins devia ter sido expulso... aquilo não é auto protecção...