segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Discursos Natalícios

Já acontecera com o Leixões e houve quem dissesse que se tratava da "Ditadura dos Grandes". Agora aconteceu com o Benfica e a explicação terá de ser outra.

Sem depender de si para chegar ao fim do ano em primeiro lugar, os responsáveis portistas iniciaram um discurso pelo objectivo liderança antes da deslocação à Reboleira na 4ªFeira passada.

Para atingir a liderança neste curto período de tempo, era necessário que os dragões vencessem Estrela da Amadora e Marítimo e que o Benfica não vencesse o Nacional hoje à noite.

Mas o discurso omitia este último facto, excepto nas palavras de Lucho que completava as suas declarações com esse factor incontornável.

Dos lados da Luz surgiu a resposta. David Luiz referiu que seriam os portistas a ter de "olhar" para o Benfica, e não o inverso.

Goste-se ou não, os campeonatos (também) se decidem fora de campo. O FC Porto é um excelente exemplo disso. E não me refiro a apitos de cor alguma.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Osvaldo garante invencibilidade


O primeiro Campeão Nacional da 3ªDivisão (47/48) lidera a Série F do mesmo escalão e é o único clube invicto na prova desta época.

Este Domingo, essa invencibilidade foi posta à prova por um pontapé da marca de grande penalidade. Jogava-se o último minuto do período regulamentar e o Cova da Piedade não conseguia quebrar a barreira defensiva do Castrense. Num contra-ataque, Osvaldo (guardião da equipa da casa) derruba o brasileiro Robson e o árbitro algarvio assinalou castigo máximo. O médio José Cláudio marcou o penalty mas o guardião contratado ao Sarilhense garantiu a invencibilidade piedense.

Numa equipa onde pontificam o central HÉLDER (jogou no Torreense, Oriental, Peniche e Rio Maior) e os médios GABRIEL (Formado no Sporting, jogou no Alverca de 1ªDivisão) e BRUNO SILVA (ex-Real SC, jogou no Atlético, Almada, Loures, Sintrense e Casa Pia), o ataque parece ser o sector que requer melhorias. NUNO DIAS (ex-Vendas Novas) ainda mostrou alguns pormenores mas ficou no balneário ao intervalo.

Um jogo menos conseguido e/ou a boa organização defensiva do Castrense ? Parece certo que será preciso bem mais para manter o primeiro posto.

O Capitão


MIGUEL Ângelo da Costa GONÇALVES, capitão do Real SC, cumpre a 11ª época no clube. Apesar de actuar a lateral direito, foi o autor do golo da vitória no Pinhal Novo e voltou a marcar na deslocação a Lagoa neste Domingo. Aos 31 anos, regressa aos golos que acompanharam o início da sua carreira. Infantil e Iniciado do Vitória de Lisboa, fez a segunda época de Iniciado no SL Olivais, tendo depois cumprido 3 épocas nos Juvenis e Juniores do SL Benfica. A segunda época Júnior é passada no Estoril, onde sobe a sénior, chegando a participar em jogos da Liga de Honra em 95/96 e 96/97. A estreia foi em Moreira de Cónegos, numa equipa onde alinhavam Litos, Marco Paulo e um tal de... Pauleta.
Em Fevereiro de 1998 chega ao Real SC como avançado. Nas sete épocas seguintes, marca mais de 80 golos entre a 3ªDivisão Nacional e a Divisão de Honra da AF Lisboa. Com a estreia na 2ªDivisão (2005/06), Miguel começa a alinhar em posições mais recuadas, mostrando ser as mesmas raça, velocidade e intencionalidade de sempre.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mais e Menos da Honra lisboeta



Desde a época de estreia (1994/95) até à época passada, um total de 60 clubes participaram na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa (AFL). Aqui fica um conjunto de Mais e Menos.

MAIS



Mais presenças
Pêro Pinheiro 14 (Totalista)

Mais jogos
Pêro Pinheiro 471

Mais vitórias
Ponterrolense 189

Mais empates
Ponterrolense 113

Mais derrotas
Pêro Pinheiro 173

Mais golos marcados
Ponterrolense 708

Mais golos sofridos
Pêro Pinheiro 630

Mais Pontos
Ponterrolense 680

Melhores classificações por presença
Casa Pia e Odivelas 1º lugar em apenas uma época
Futebol Benfica dois 1ºs, dois 2ºs e um 3º em 5 participações

Maior % de vitórias
Odivelas 75% (1999/00)

Maior % de empates
Montelavarenses (2006/07) e Lourinhanense (2005/06) 32,4%

Maior % de derrotas
Algueirão (1995/96) 84,4%

Maior média de golos marcados por jogo
Odivelas 2,38 (1999/00)

Maior média de golos sofridos por jogo
Algueirão (1995/96) 2,91

Maior média de pontos por jogo
Odivelas 2,38 (1999/00)


MENOS

Menos presenças
Quinze clubes com apenas uma presença

Menos jogos
Alenquer e Benfica, Algueirão e Odivelas 32

Menos vitórias
Odivelas B (2006/07) 2

Menos empates
Algueirão (1995/96) 2

Menos derrotas
Mafra (1997/98) 3

Menos golos marcados
Olivais Sul (200/01) 24

Menos golos sofridos
Odivelas (1999/00) 21

Menos Pontos
Algueirão (1995/96) 11

Piores classificações por participação
Odivelas B e Olivais Sul - 18º lugar em apenas uma presença

Menor % de vitórias
Odivelas B (2006/07) 5,9%

Menor % de empates
Algueirão (1995/96) 6,3%

Menor % de derrotas
Mafra (1997/98) 8,8%

Menor média de golos marcados por jogo
Olivais Sul (200/01) 0,71

Menor média de golos sofridos por jogo
Odivelas (1999/00) 0,66

Menor média de pontos por jogo
Algueirão (1995/96) 0,34

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cinfães, o Grande


Esta é apenas a nona presença do CD Cinfães na 3ªDivisão Nacional, onde se estreou em 1987/88. Na Taça de Portugal, é a 15ª presença. Curiosamente, as melhores prestações foram em 1982/83, eliminado pelo CA Valdevez, clube ainda em prova na edição desta época, e em 2003/04, eliminado também à 5ªEliminatória pelos açoreanos do CD Santo António. Nunca defrontaram um clube dos escalões (ditos) profissionais, até o sorteio dos 1/8 de Final ditar a visita do FC Porto.

Apesar do Campeão Nacional ir ao campo do Campeão da AF Viseu em título, não irá defrontar uma equipa inexperiente. Muito pelo contrário. Vejamos o onze apresentado pelo Cinfães na última jornada da Série C da 3ªDivisão.

O Guarda-Redes foi PADEIRO (31 anos), homem da casa com passagem pelo Arouca (2005/06). No banco está MIGUEL MATOS (28), formado no FC Porto e com passagens por vários clubes entre as 2ª e 3ªs Divisões Nacionais – Vilanovense, Dr.Sandinenses, Aliados de Lordelo, Infesta, Pampilhosa, entre outros.

O lateral-direito foi MAIA (27), antigo jogador de Ribeirão, Micaelense e Trofense. Na época passada, alinhou em metade dos jogos que conduziram o Trofense ao escalão principal.

À esquerda alinhou LUÍS CARVALHO (25), defesa que alinhou na Sanjoanense, Rebordosa e Leça nas últimas três temporadas.

No centro da defesa, KIPULO (27) e JONAS (24) garantem experiência. O primeiro foi formado no V.Guimarães e chegou a alinhar na 1ªDivisão de 1999/00, ao lado de Fernando Meira, Pedro Mendes e outras figuras do nosso futebol. Desde que deixou Guimarães, passou pelo Moreirense, Marco, Aliados de Lordelo e Tirsense.

JONAS é um central formado no FC Porto que, em 2005, se transferiu do Infesta para os escoceses do Falkirk, onde esteve nas últimas três épocas.

O meio-campo foi composto por um homem da casa (ROGÉRIO (31)) e dois tirsenses - ANDRÉ PINTO (23) e RUI GONÇALVES (28). Este último tem alinhado essencialmente na 2ªDivisão, onde alinhou pelo Trofense, Aliados de Lordelo e Tirsense.

O ataque foi entregue a MAURO (26), cinfanense que esteve com Padeiro no Arouca 05/06, SÉRGIO SILVA (29), avançado com passagens pela Oliveirense e Sanjoanense, e MIKI (30), vizelense com uma longa carreira na 2ªDivisão, onde já alinhou pelo seu Vizela, Paredes, Esmoriz, Espinho e Moreirense.

De fora ficou NAKATA (30), alcunha de Henrique Pinto, médio experiente que já passou pelo Freamunde, Paredes, Lixa e Aliados. Outro dos destaques é FILIPE CARVALHO (24), defesa que entrou na segunda parte. Tal como MIKI, provém das camadas jovens do Vizela e jogou no Fafe e Lagoa.

Isto não significa que o Cinfães é favorito para passar aos Quartos-de-Final, apesar do favoritismo num jogo ser sempre teórico. Significa apenas que apesar da presença de alguns jogadores que foram Campeões Distritais na época passada, o Cinfães reforçou-se maioritariamente na 2ªDivisão, contratando jogadores com experiência suficiente para fazer deste jogo o jogo das suas vidas.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cercados



Num jogo arbitrado pela jovem árbitra Adriana Correia (20 anos), Talaíde e Palmense defrontaram-se no campo do primeiro.

Apesar de apresentar um curriculum superior ao do adversário, o Palmense é hoje um clube quase centenário mas que atravessa uma grave crise desportiva. Procura fugir aos últimos lugares da sua série da 1ªDivisão da AF Lisboa (AFL).

Entre 1949 e 1967 chegaram a marcar presença nos Nacionais. Desde que o apuramento para os Nacionais é feito de forma hierarquizada, apenas em 70/71 e em 87/88 estiveram próximos de subir à 3ªDivisão Nacional. Desde então, o melhor que conseguiram foi um 8º lugar na Divisão de Honra da AFL em 1999/00.

Ao longo dos anos, o clube da Palma de Baixo foi sendo cercado pela urbanização progressiva, estando hoje em dia cercado por condomínios e viadutos. O seu campo ainda é visível da Avenida que liga a zona do Colombo ao Hospital de Santa Maria. É olhar à direita um pouco antes do semáforo anterior ao da Universidade Católica.
Neste Domingo, a deslocação não se afigurava fácil. Visitavam o Talaíde, clube que ocupa as primeiras posições da Série.

Bem mais jovem que o Palmense, o Talaíde actual foi fundado em 1967, contando no seu historial com 9 participações no principal escalão dos Distritais da AFL. A melhor época foi a longínqua 1973/74, quando terminaram no 4º posto. Em 3º ficou um tal de Estrela da Amadora, ainda a dar os primeiros passos rumo aos escalões superiores.

Segundo consegui apurar, os onzes que alinharam ao lado de Adriana Correia foram assim constituídos:

TALAÍDE – Luís Gomes; Fernando, Tó Bonito (cap.), Carlos e Torrão; Puli, Natalício, Pedro João, Semedo; Alex e Tiago Afonso

PALMENSE – Márcio; João, João Baptista (cap.), Valter e Tiago I; Ricardo Costa, Ruben, Maradona e Mário; Tiago II e Cá



Apesar da réplica permanente do Palmense, o futebol do Talaíde mostrou ser mais elaborado e fisicamente mais regular.

O jovem João (43 anos) após ser substituído.

Não fôra o golo (excelente) de Maradona e o resultado teria chegado ao intervalo com 2-0 a favor da equipa da casa. No início do segundo tempo, uma grande penalidade assinalada por Adriana Correia voltou a dar vantagem de dois golos aos da casa. Doze minutos depois, Tiago Afonso bisou fixando o resultado final em 4-1. Aos 70 minutos, o Palmense fez entrar 3 jogadores, entre os quais o avançado Elídio, um jovem de 45 anos.

Destaques:

Não conhecia nenhum deles, mas os reflexos de Luís Gomes (guardião da casa) e o forte pontapé do Maradona da Palma de Baixo merecem nota de registo.

Uma palavra para a arbitragem da jovem Adriana. Um jogo deste escalão é sempre um desafio para qualquer equipa de arbitragem. São persistentes os protestos e as escaramuças. Os doze cartões mostrados pareceram-me ajustados e a arbitragem merece nota claramente positiva. Aquela que já fez de assistente de Pedro Henriques parece justificar outros desafios. Assim o “sistema” o permita.



segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Do fundo...


Não obstante a derrota frente ao Real, o Aljustrelense continua no segundo posto da Série D da 2ªDivisão.

A notícia justifica-se por vários motivos. Em primeiro lugar, o Aljustrelense é de Aljustrel e Aljustrel fica no Baixo Alentejo. O Baixo Alentejo nunca teve nenhum clube no escalão maior e conta apenas uma presença na Liga de Honra – o D.Beja em 96/97.

Mesmo ao nível da 2ªDivisão, o clube do Baixo Alentejo com mais presenças é também o D.Beja com 23 épocas. O segundo clube com mais presenças tem apenas 9 participações...

O Aljustrelense foi Campeão da AF Beja em 2006/07. Do plantel actual, nada menos que 9 jogadores faziam parte dessa equipa. Três deles foram titulares frente ao Real e outros dois foram suplentes utilizados. O técnico Francisco Fernandes também está no clube desde o regresso aos Nacionais.

O clube já havia passado pela antiga 2ªDivisão Nacional, mas isso ocorreu nas longínquas épocas de 49/50 e 50/51, quando o acesso à 2ªDivisão era disputado nos Campeonatos Distritais. Isto faz com que esta época seja a primeira época em que o Mineiro Aljustrelense ascende ao segundo escalão depois de passar pelas várias etapas da hierarquia futebolística nacional.

domingo, 26 de outubro de 2008

E depois há Braga



O jogador que aparenta mais do que os 25 anos que completou em Junho, jogou 4 épocas nas Escolas do FC Porto. A primeira época como Iniciado já é passada em Paranhos, iniciando um percurso de 9 épocas de vermelho Salgueiros vestido.

Este período culmina com a passagem a sénior em duas épocas na Liga de Honra. Alinhou num total de 27 jogos mas sem marcar ou dar nas vistas. A época 2004/05 começa com os problemas que se conhecem para os lados do Vidal Pinheiro e Braga viu-se sem clube até à reabertura do mercado.

Janeiro de 2005 marca o regresso de Braga ao futebol via Tirsense. À época na 3ªDivisão, os jesuítas viram saír o médio portuense para a sua primeira experiência num clube matosinhense. Estava-se em 2006 e Braga foi jogar para o Leça, também na 3ªDivisão. Ajuda os leceiros na subida e é figura de destaque na época passada. Apesar da descida do Leça, os jogos e os golos de Braga chamaram a atenção dos vizinhos do Leixões, em construção do plantel de José Mota.

Estas primeiras jornadas já mostraram o que alguns já sabiam mas poucos haviam observado. O primeiro ciclo de crescimento fechou-se no Dragão, recinto do clube que Braga começou por representar. As ironias do futebol não deixam de surpreender.

A proeza leixonense


Num País em que apenas 5 clubes se sagraram Campeões, chegar ao 1º lugar da tabela sem se ser um deles, é uma proeza em si mesma.

O centenário Leixões conseguiu-o ontem à noite. Independentemente do que venha a acontecer daqui para a frente, já fica para a História. Valha o que vier a valer porque a memória no futebol é muito curta.

Os antigos bebés de Matosinhos têm nestes herdeiros do século XXI motivo de orgulho. O futebol português não costuma ter grande respeito por grupos de trabalho que conduzem os seus clubes aos patamares mais elevados do futebol. Ao contrário do que ocorre noutras paragens, é raro ver-se um clube que passa, em poucas épocas, da antiga 2ªB à 1ª, manter atletas das épocas passadas nos escalões secundários.

Ora, o Leixões sempre privilegiou as suas escolas e, das 23 presenças no escalão maior do futebol português, foi mantendo uma estrutura forte que assentava em jogadores formados no clube. Dois dos habituais titulares desta época (Bruno China e Nuno Silva) eram já titulares em 2002/03, quando o clube regressou à Liga de Honra.

Comparativamente, o Trofense tem também dois jogadores do plantel da subida à Liga de Honra no grupo desta que é a época de estreia na 1ªDivisão. No entanto, nenhum deles é titular e a subida à Honra foi há apenas 3 épocas...

domingo, 19 de outubro de 2008

Taça da AF Lisboa - Agualva vs Sacavenense


Um dos últimos clubes formados no Portugal dos Reis, o Sacavenense está a cerca de ano e meio de celebrar o 100º aniversário. Desde a década de 50 que não estava tanto tempo afastado das competições nacionais. Esta é a quinta época consecutiva nos Distritais, segunda na 1ªDivisão da AF Lisboa (AFL).

No passado Domingo, sofreu a primeira derrota da época na deslocação ao campo do Ginásio 1ºMaio da Agualva, tendo regressado a Sacavém com três golos na bagagem. Quis o sorteio da Taça da AFL que se voltassem a encontrar, no mesmo recinto, uma semana depois. O técnico Nuno Lopes escalou o onze inicial visível na foto.



Da esquerda para a direita, Cobra, André, Perdigão, António, Paulo Jorge, Jorginho, Alhinho, Bandeira, Estrela, Tiago Gomes e o Capitão Armindo.

A equipa apresentava uma média etária de 24 anos, onde não pontificava o experiente Tino que, aos 37 anos, depois de alinhar com a camisola do rubra e negra em quatro escalões diferentes, ainda marca presença no plantel do “seu” Sacavenense.

Não assisti ao jogo da semana passada. No entanto, o desta tarde foi totalmente dominado pelos de Sacavém que, aos 25 minutos de jogo já tinham igualado o marcador do jogo anterior, mas a seu favor. No final, o resultado foi 5-1.

Destaques para o tridente ofensivo composto por António, Bandeira e Alhinho, assim como para os sempre perigosos lançamentos laterais “à Binya” de Cobra e Perdigão. A jogar à frente dos centrais, o experiente Jorginho foi pendular.

A rever:

O central ANDRÉ (20 anos) veio a época passada dos Juniores do Casa Pia e parece um jogador com capacidade para outros palcos.

ALHINHO (19 anos), cujo nome de baptismo até é Valdo, apresentou técnica, apesar de algum individualismo na segunda metade do jogo. Fez dois golos, ambos em lances de bola parada. No primeiro, marcou da marca de grande penalidade, O segundo foi de livre directo, fazendo a bola entrar no canto inferior direito da baliza do Agualva.

Autor do primeiro golo, o pequeno BANDEIRA (segunda época no clube, proveniente do Palmense) foi sempre um jogador muito móvel, capaz de fazer mossa na defensiva adversária, o que até culminou na sua expulsão, num lance típico do nosso futebol. Reteve a bola com o jogo já interrompido e foi empurrado por um adversário. O árbitro correu para amarelar o defesa do Agualva mas também o avançado sacavenense que terá dito algo que fez o árbitro mostrar novo cartão. A verdade é que o Sacavenense foi superior, mesmo com 10 jogadores.

Olhando para a sua história, o lugar do Sacavenense é outro bem diferente do que agora ocupa. Este início de época promete algo de positivo. Neste caso, só pode passar pela subida ao escalão maior da AFL.